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Parceria Sustentável entre coleta seletiva e geração de energia com o lixo

Países da Europa que operam coleta seletiva em conjunto com a cogeração a partir da recuperação energética do lixo, praticamente eliminaram aterros

São Paulo, 05 de abril de 2011 – Com a aprovação da Lei de Resíduos Sólidos brasileira, em dezembro de 2010, o país chega a um novo patamar de sustentabilidade que necessitará da parceria harmoniosa entre os setores de coleta seletiva, recuperação energética de resíduos domésticos e aterros, para eliminar definitivamente os lixões espalhados pelo país. Essa é a opinião de Jörg Finkler, Gerente de Projetos Comerciais da parceria entre a empresa Enfil Controle Ambiental e Fisia Babcock, empresa alemã líder no fornecimento de tecnologias Waste-to-Energy (geração de energia a partir da queima de lixo) na Europa. Recentemente, as duas empresas assinaram acordo de cooperação para exploração deste mercado no Brasil.

Finkler esteve no Brasil para fazer contatos e apresentar a tecnologia desenvolvida pela Fisia Babcock ao longo de 40 anos de experiência no mercado, já instalada em mais de 500 unidades em diversos países da União Européia, Estados Unidos e do continente asiático. A geração de energia ou vapor pela queima de lixo doméstico é amplamente utilizada nas principais cidades européias. No total operam no mundo cerca de 800 plantas (muitas delas com mais de uma unidade processadora), em total harmonia com o processo de coleta seletiva de lixo. “Somente os países que mais evoluíram nesse conceito, entre eles Alemanha, Holanda e Suécia, conseguiram eliminar quase que totalmente os aterros sanitários”, comenta Finkler.

Cogeração de energia e vapor no Brasil - “O investimento para a implantação de um sistema de cogeração no Brasil, com capacidade para transformar 500 toneladas de lixo por dia, equivalente à quantidade gerada por cerca de 500 mil pessoas, está na ordem de R$ 180 milhões”, informa o Gerente de Desenvolvimento de Novas Tecnologias da Enfil, Renato Greco. Uma linha desse porte pode gerar cerca de 10 MWe, o suficiente para abastecer 20 mil residências. A planta pode, além de gerar energia elétrica, fornecer vapor para indústrias das redondezas.

“Estimamos que nos próximos anos, mais de 3 projetos como esse devem ser instalados em cidades brasileiras, incluindo parcerias entre municípios próximos para tratamento conjunto”, prevê Finkler. “Certamente, dentro dos próximos três anos, o Brasil estará iniciando a operação de pelo menos uma dessas plantas”.

Vantagens tecnológicas e ambientais da cogeração de energia ou vapor pela incineração de lixo:

• Baixo volume do resíduo após incineração – 5% de material a ser aterrado

• Destrói substâncias tóxicas • Não produz odores

• Evita a geração de metano (produto da digestão microbiológica de matéria orgânica em aterros)

• Substitui combustíveis fósseis na geração de energia e/ou vapor

• Permite tratamento e controle total das emissões

• Atende a limites de emissão mais rigorosos que os estabelecidos pelas legislações européias e brasileiras

• Elimina a necessidade de monitoramento por 30 anos, exigida para a disposição de lixo em aterros.

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